Destaques do Lançamento — SpaceX Starlink
- Missão: SpaceX lança 28 satélites Starlink
- Foguete: Falcon 9 com booster novo (B1100)
- Local: Base de Vandenberg (SLC-4E)
- Pouso: Drone ship “Of Course I Still Love You”
- Tempo até o deploy: 1h19
- Objetivo: Expansão da rede global Starlink
A SpaceX realizou mais um lançamento bem-sucedido da constelação Starlink, colocando 28 novos satélites em órbita com um Falcon 9 recém-integrado à frota. O voo partiu da Base da Força Espacial de Vandenberg, marcando mais um avanço no projeto global de internet via satélite da empresa.
O que aconteceu no lançamento em que a SpaceX lança 28 satélites Starlink?

A SpaceX colocou 28 satélites Starlink em órbita baixa usando um Falcon 9 novo, que fez seu voo inaugural. A decolagem ocorreu do Complexo de Lançamento SLC-4E, em Vandenberg, Califórnia.
O primeiro estágio retornou com sucesso e pousou no drone ship “Of Course I Still Love You”, posicionado no Oceano Pacífico, garantindo a reutilização futura do booster.
Qual foi o horário e local do lançamento?
Detalhes oficiais
- Data: 23 de novembro de 2025
- Horário: 12h48 (horário local da Califórnia)
- Local: Space Launch Complex 4 East — Base de Vandenberg
- Horário no Brasil: 5h48 (horário de Brasília)
Os satélites foram liberados 1 hora e 19 minutos após o lançamento.
Por que este lançamento foi importante?
Motivos que tornam o lançamento relevante
- Booster 1100 fez seu voo inaugural Um novo primeiro estágio foi adicionado à frota reutilizável.
- Reforço da constelação Starlink A SpaceX expandiu sua rede de internet global.
- Reutilização reforçada O pouso do booster confirma a eficiência do modelo sustentável da empresa.
- Aumento do ritmo operacional em Vandenberg O lançamento foi o 63º de 2025, consolidando o ritmo acelerado da base.
Como a reutilização do Falcon 9 beneficia a SpaceX?
A reutilização reduz custos, aumenta a segurança e acelera a cadência de lançamentos. Segundo Jon Edwards, VP da SpaceX, cada missão adiciona dados que tornam o Falcon “o foguete mais seguro e confiável do mundo”.
Principais benefícios
- Redução de custo por lançamento
- Capacidade de lançar mais missões por ano
- Menos descarte de componentes
- Maior eficiência operacional
O que acontece com o primeiro estágio após o lançamento?
O booster retorna à Terra e pousa em um drone ship no oceano, sendo recuperado para novos voos.
Lista rápida
- impulso inicial
- separação do estágio
- queima de retorno
- pouso controlado no drone ship
- reutilização nas próximas missões
Quantos lançamentos ainda estão previstos em Vandenberg para novembro?
Vandenberg confirmou mais dois lançamentos antes do fim do mês, incluindo a missão Transporter-15, que deve ser a próxima da fila.
📦 Linha do Tempo do Voo — SpaceX Starlink
- ⏱️ 00:00 → Decolagem
- ⏱️ 02:30 → Corte do primeiro estágio (MECO)
- ⏱️ 06:00 → Queima de retorno
- ⏱️ 08:30 → Pouso no drone ship “Of Course I Still Love You”
- ⏱️ 01:19:00 → Liberação dos 28 satélites Starlink
❓ FAQ — SpaceX lança 28 satélites Starlink
O Falcon 9 usado era novo?
Sim, o booster B1100 estava em seu primeiro voo.
Onde os satélites foram colocados?
Na órbita baixa da Terra (LEO).
Para que servem esses satélites Starlink?
Eles expandem a internet de alta velocidade da SpaceX, com cobertura global.
Por que Vandenberg é usado para lançamentos Starlink?
Porque sua posição permite órbitas polares e inclinações específicas.
Todos os lançamentos da Starlink usam o mesmo Falcon 9?
Não. A SpaceX usa boosters diferentes, mas todos são reutilizáveis.
Expansão da Rede Global Starlink
A constelação Starlink continua crescendo em ritmo acelerado, e o lançamento recente da SpaceX com 28 novos satélites reforça a estratégia da empresa de ampliar cobertura, estabilidade e capacidade da internet em órbita baixa. A rede já ultrapassa milhares de satélites e deve se tornar, até 2026, a maior infraestrutura espacial privada da história.
Como a Starlink está se expandindo mundialmente?
🌐 Expansão da Rede Global Starlink
Veja os principais eixos que explicam como a Starlink está ampliando sua presença no mundo.
1. Lançamentos mais rápidos
A cadência de lançamentos cresceu de forma constante.
Com boosters reutilizáveis e janelas de lançamento curtas, a SpaceX consegue enviar novos lotes de satélites quase toda semana.
2. Órbbita baixa, latência menor
Os satélites operam entre 340 km e 550 km.
Essa órbita permite latência muito menor do que satélites tradicionais, melhorando chamadas de vídeo, jogos online e aplicações em tempo real.
3. Nova geração de satélites
A SpaceX testa a Starlink V2 Mini, com:
- maior capacidade de banda;
- feixes laser entre satélites (inter-satellite links);
- mais potência para conexões de alta demanda.
4. Cobertura em regiões remotas
A expansão é essencial para áreas sem infraestrutura de fibra:
- zonas rurais;
- regiões montanhosas;
- zonas de conflito;
- comunidades isoladas.
5. Conectividade para usos avançados
A rede fortalece aplicações de alta criticidade:
- comunicação emergencial;
- veículos autônomos;
- navios e aeronaves;
- operações empresariais remotas.
Objetivos da expansão global da Starlink
- Garantir conectividade universal, independentemente de localização
- Criar uma alternativa robusta à fibra óptica em regiões remotas
- Reduzir dependência de provedores regionais
- Suportar aplicações de alta demanda, como IA na borda (edge AI)
- Preparar infraestrutura para a Internet Interplanetária (primeiros passos rumo a Marte)
Por que cada novo lote de satélites importa?
Cada lançamento como este — em que a SpaceX lança 28 satélites Starlink — aumenta:
- a densidade da rede
- a estabilidade do sinal
- a velocidade média global
- a redundância contra falhas
- a cobertura horizontal e vertical
A expansão é cumulativa: quanto mais satélites, melhor a experiência para todos os usuários — especialmente empresas, governos e regiões remotas.
🛰️ Como Funciona a Constelação Starlink
A Starlink opera como uma enorme rede de satélites em órbita baixa conectados entre si e com estações terrestres, criando uma infraestrutura de internet global de alta velocidade e baixa latência. Veja os principais elementos que tornam esse sistema possível:
-
🔹 1. Satélites em órbita baixa (LEO)
Operam entre 340 km e 550 km de altitude, reduzindo o tempo de resposta para níveis próximos à fibra óptica. -
🔹 2. Conexão via lasers entre satélites
Os satélites mais novos utilizam inter-satellite links a laser, permitindo que a internet viaje entre satélites sem depender totalmente de estações no solo. -
🔹 3. Antenas direcionáveis
Cada satélite possui antenas capazes de ajustar seu feixe de sinal dinamicamente, conectando usuários, bases terrestres e outros satélites. -
🔹 4. Reutilização dos foguetes Falcon 9
A SpaceX reduz custos ao reutilizar boosters e carenagens, viabilizando lançamentos semanais para ampliar rapidamente a constelação. -
🔹 5. Estações terrestres (gateways)
Enviam e recebem dados da rede global, conectando a constelação à internet convencional e garantindo estabilidade. -
🔹 6. Terminais do usuário (Starlink Kit)
Antena inteligente + roteador Wi-Fi que se conecta automaticamente ao satélite mais próximo, sem necessidade de instalação técnica. -
🔹 7. Rede autorregulada
A constelação distribui a carga de forma automática, desviando tráfego para satélites menos congestionados e otimizando a performance global.
O resultado é uma internet que funciona onde nenhuma outra chega: áreas rurais, oceânicas, zonas montanhosas e até operações críticas de emergência.
O avanço da Starlink redefine o futuro da conectividade global
O mais recente lançamento da SpaceX — colocando 28 novos satélites Starlink em órbita — reforça a estratégia da empresa de acelerar a criação da maior constelação de internet do planeta. Com boosters reutilizáveis, satélites mais potentes e uma cadência de voos que nenhum concorrente se aproxima, a Starlink transforma a ideia de conectividade universal em realidade prática.
A cada novo lote, a rede se torna mais rápida, mais estável e mais acessível, especialmente em regiões remotas onde nenhuma outra tecnologia consegue chegar com a mesma eficiência. A expansão também impulsiona setores estratégicos como veículos autônomos, aviação, comunicação emergencial, operações marítimas e negócios que dependem de conectividade constante.
No cenário global, a Starlink está deixando de ser apenas “mais uma alternativa de internet” para se tornar uma infraestrutura crítica da economia digital. E, com o ritmo atual de lançamentos, a SpaceX continua ditando o ritmo da revolução espacial — conectando pessoas, empresas e países inteiros à nova era da conectividade orbital.
🔭 Indicações de Leitura — TecMaker
- 📘 Inovações e Tendências Tecnológicas para 2025 e Além
- ☄️ Leonídeos 2025 — Onde e Como Assistir à Chuva de Meteoros
- 🚀 Blue Origin New Glenn — O Gigante que Vai Mudar o Setor Espacial
- 🌌 Tempestade Solar G4 — Auroras Boreais Raras e o Impacto no Brasil
- 🛰️ 3I Atlas — O Cometa Interestelar Mais Esperado da Década

Eduardo Barros é editor-chefe do Tecmaker, Pós-Graduado em Cultura Maker e Mestre em Tecnologias Educacionais. Com experiência de mais de 10 anos no setor, sua análise foca em desmistificar inovações e fornecer avaliações técnicas e projetos práticos com base na credibilidade acadêmica.

























